Nossos novos tatuadores no Porto

Nosso time de tatuadores no Porto aumentou e agora temos ainda mais variedade de estilos para criar a sua tatuagem dos sonhos!

Sim, é isso mesmo, nosso time está renovado! A versão 2023 do Zero21 Porto conta agora com 7 tatuadores no Porto, sendo 3 tatuadoras e 4 tatuadores. E então, quer conhecer os novos artistas que chegaram à nossa casa?

Aqui neste post vai poder conhecer todos os nossos tatuadores. Cada um deles tem seus estilos preferidos, mas todos são especialistas em fineline tattoos. Isso quer dizer que todos os nossos tatuadores fazem tatuagens de traço fino e delicado, dentro da sua própria linha de trabalho. Vem conhecer todos!

Tatuador Thiago Pinhas

Este nome com certeza já conhecem. Thiago Pinhas é nosso primeiro artista, bastante procurado pela linha fina. Ele faz tatuagens em diversos estilos, a preto e também a cores, incluindo aquarela. Agora está se especializando em geek tattoos.

Veja o trabalho em @thiagopinhastattoo

Tatuadora Katryn Kischlat

Katryn Kischlat é nossa “escritora de peles”, como gosta de dizer. Ela faz tatuagens escritas, de frases e palavras, com muita delicadeza e um traço fininho.

Veja o trabalho em @katryntattoo

Tatuador Marcio Valle

Com mais de 10 anos de experiência, Marcio Valle é o nosso tatuador mais versátil. Ele trabalha em diversos estilos, incluindo realismo, com muita personalidade. É bastante procurado para a reprodução de fotos de pets e também para reformas e coberturas de tatuagens antigas.

Veja o trabalho em @m4rciojunior

Tatuadora Gi Bianco

Gi Bianco adora fazer desenhos delicados, em especial florais, mandalas e ornamentos, a preto, com toques de cor ou aguarela. Ela também tem bastante experiência em cobertura de cicatrizes.

Veja o trabalho em @gibianco.tattoo

Tatuadora Lua Miranda

Essa é a nossa artista das tatuagens blackwork, com sombras mais escuras e algumas linhas grossas, mas também faz um traço fino lindo. Lua Miranda gosta de tatuar florais, ornamentais e rostos femininos. Outras especialidades são cover-up tattoos e freehand tattoos, desenhadas diretamente na pele.

Veja o trabalho em @luarttt

Tatuador Gabriel Siqueira

Gabriel Siqueira faz de tudo um pouco e com muita personalidade. Ele transita entre os estilos blackwork e realismo. Gosta de tatuar florais, animais e ornamentos, principalmente em peças grandes.

Veja o trabalho em @gsiqueiratattoo

Tatuador Danujo

Danujo é o cara das tatuagens mais diferentes que você já viu. Ele tem um estilo muito próprio, que mistura grossuras de linha e sombras leves. Seus trabalhos são, em maioria, autorais e personalizados. É muito procurado pela sua série de retratos afetivos, que transforma fotografias em tatuagens minimalistas.

Veja o trabalho em @danujo.lab

 

Gostou de um tatuador ou tatuadora em especial e quer marcar sua nova tattoo? Pode enviar uma mensagem diretamente ao artista pelo Instagram ou, se preferir, clica no botão abaixo:

AGENDAR MINHA TATTOO

Katryn Kischlat: tattoos escritas com delicadeza

Tatuadora Katryn Kischlat

A Katryn Kischlat já estava aqui quando o estúdio ainda era apenas uma remota ideia. Sonhando junto com o Thiago Pinhas, seu marido, ela trabalhou para que o Zero21 Porto fosse o que é hoje. Mas isso foi antes de se transformar em uma das nossas artistas.

Ela ajudou a criar o estúdio e, no processo, também se transformou. Largou o jornalismo para se dedicar a escrever e desenhar letras, agora não só no papel. Hoje a Katryn traduz histórias e emoções em tatuagens escritas.

Nessa entrevista, a Katryn contou, entre outras coisas, como foi aprender a tatuar.

 

Tatuadora: Katryn Kischlat

 

A arte sempre esteve na sua vida ou foi uma descoberta recente?

Olha, acredito que a arte sempre esteve, eu só não tinha entendido (ou aceitado) que poderia ser uma profissão. Desde muito pequena eu adorava desenhar e pintar, os livros de colorir da Barbie eram um dos meus brinquedos preferidos. Quando tinha por volta de 8 anos, gostava de passar as tardes de férias na casa da minha prima, que é uma artista muito talentosa, porque ela me ensinava a desenhar. Nessa época, também brincava de criar minhas próprias revistinhas em quadrinhos, desenhando e escrevendo a história. Enquanto fui crescendo, acho que passei a acreditar que não tinha dom para a arte e fui me afastando. Acabei cursando faculdade de Jornalismo e trabalhei como repórter e também com produção de conteúdo para a internet.

E quando essa ideia de que você não tinha jeito para a arte mudou?

Mudou quando conheci o Thiago Pinhas. Contei para ele que sempre quis saber desenhar, mas achava que não tinha talento. Ele me fez entender que desenho pode ser aprendido e melhorado com estudo e treino. Comecei a aprender a desenhar com ele, depois fui procurando outras aulas e workshops.

As primeiras tatuagens

 

Como foi seu primeiro contato com tatuagem?

A primeira vez que entrei num estúdio de tatuagem foi para conhecer o lugar que o Thiago trabalhava, quando começamos a namorar, isso ainda no Rio de Janeiro. Depois voltei algumas vezes para acompanhar amigos que iam tatuar com ele. Confesso que na época não me imaginava como tatuadora, mais uma vez pensei que não tinha talento para isso.

Então como você virou tatuadora?

Quando nos mudamos para Portugal, comecei a trabalhar com ele para abrir o Zero21 Porto. No início éramos só nós dois, eu fazia o atendimento e toda a comunicação do estúdio, enquanto ele tatuava. Como eu passava muito tempo no estúdio, vendo ele tatuar, cuidando dos materiais, acabei aprendendo bastante. Mas mesmo assim, ainda não tinha começado a me interessar em aprender a tatuar. Por incrível que pareça, a ideia veio da minha mãe.

Zero21 Porto Tattoo

 

E como foi isso? Sua mãe te incentivou a aprender a tatuar?

Foi isso mesmo! A minha mãe disse que eu levava jeito para tatuagem e devia aprender com o Thiago. No início duvidei, mas a ideia foi crescendo na minha cabeça. Eu só decidi tentar quando descobri o lettering, que tinha tudo a ver comigo. Encontrei um caminho que podia me fazer juntar minha paixão por escrever com algo que semprei sonhei em fazer, que era desenhar. Enfim, eu ia desenhar letras. Então comecei a aprender com o Thiago, enquanto fazia todos os cursos e aulas de lettering e caligrafia que encontrava. 

Então temos que agradecer a sua mãe por ter você aqui com a gente?

Sim! E eu também agradeço muito. Minha mãe foi tão importante nesse processo, porque além de me incentivar a começar a aprender, ela também foi a minha primeira cobaia. Foi nela que eu fiz minha primeira tatuagem em pele de verdade (antes treinava em pele artificial, feita de borracha). Obrigada, mãe!

Depois da primeira tatuagem na sua mãe, como foi?

Para falar a verdade, depois da primeira eu quase desisti. Eu estava muito nervosa e o resultado não ficou bom o suficiente, na minha opinião. Mas acabei recebendo incentivo do pessoal do estúdio para continuar. Então tatuei o Thiago e outros artistas aqui. Depois atendi mais alguns amigos e amigos de amigos. Assim fui treinando em peles reais e ganhando mais experiência e confiança. Sou muito grata a todas essas pessoas que cederam um pedacinho de pele para eu treinar lá no início, porque elas sabiam que a tatuagem podia não ficar perfeita e mesmo assim aceitaram me ajudar. 

Para você, qual foi o maior desafio nesse processo de transição de carreira?

Acho que o maior desafio foi e ainda é superar o medo e acreditar que eu sou capaz. Trabalhar com tatuagem é uma responsabilidade imensa, porque estamos lidando com algo que vai ficar marcado para sempre na pele de alguém. Lidar com essa pressão não é fácil, eu me cobro demais para fazer tudo perfeito.

Tatuagens escritas com amor

 

Do que você mais gosta na tatuagem?

Eu adoro poder conhecer pessoas diferentes e suas histórias. E gosto ainda mais de poder ajudá-las a transmitir essas histórias e suas emoções para a pele. 

Tatuagem escrita por Katryn Kischlat

 

Até hoje, qual foi sua tatuagem mais desafiadora?

Eu já tive muitas tatuagens desafiadoras, cada uma por motivos diferentes, mas posso citar uma em especial, um pedido do meu cunhado. O Alexandre queria uma tatuagem de um símbolo matemático formado por diversos pequenos símbolos e números, para marcar a formatura dele no mestrado em Matemática. Era a maior tatuagem que eu já tinha feito até aquele momento, pegando toda a panturrilha. Além disso, eram símbolos que eu nunca tinha visto, diferentes das letras do alfabeto que já conheço e treino. Fiquei com medo de errar alguma linha de algum símbolo e acabar alterando o seu significado. Mas no final deu tudo certo e ele amou a nova tatuagem (tem foto lá no meu Instagram!).

Sua ideia é seguir fazendo apenas tatuagens escritas?

Eu realmente me encontrei escrevendo e desenhando letras. Quero continuar fazendo isso, me especializando para criar tattoos cada vez mais personalizadas e únicas. Também penso no futuro em começar a incluir alguns pequenos desenhos minimalistas nas escritas, mas não tenho ambição de fugir das minhas letras não.

 

Se quiser continuar acompanhando as escritas da Katryn, segue ela lá no Instagram.

 

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